Na terceira idade, os relacionamentos sociais são importantíssimos no bem-estar dos idosos, isso porque manter conexões sociais é essencial para combater a solidão e promover um sentimento de pertencimento.
Além disso, a interação com outras pessoas estimula a mente, promove a atividade física e pode até reforçar o sistema imunológico. Portanto, manter essas relações sociais é vital para garantir que os idosos vivam de maneira plena e feliz.
A importância dos relacionamentos sociais para idosos
Os estudos mais recentes da neurociência afirmam que somos seres sociais e precisamos da companhia das outras pessoas para sobrevivermos, porque temos uma área específica do cérebro, conhecida como cérebro social, responsável por adequar o nosso comportamento social e desenvolver a empatia.
Sendo assim, todas as pessoas precisam ter relacionamentos sociais, mas os idosos precisam de uma atenção ainda mais especial, porque segundo os dados do IBGE, a depressão afeta 13% das pessoas com mais de 60 anos.
Para os idosos, manter conexões sociais não é apenas uma questão de prazer e satisfação pessoal, mas também uma necessidade essencial para o bem-estar geral.
Portanto, os relacionamentos sociais ajudam a combater a solidão e o isolamento, e têm um impacto positivo na saúde mental e física.
Benefícios da socialização para a saúde mental e física dos idosos
A socialização oferece inúmeros benefícios para a saúde mental e física dos idosos.
Com relação à saúde mental, interagir com os amigos e familiares pode reduzir os sintomas da depressão e ansiedade, além de contribuir para manter a mente ativa, promovendo a saúde cognitiva e reduzindo o risco de desenvolver doenças como o Alzheimer.
Já em relação à saúde física, a socialização incentiva os idosos a participarem de grupos de caminhada, ciclismo e natação.
Além disso, os idosos que fazem aulas coletivas de dança, pilates e yoga, podem desenvolver laços com os seus professores e colegas, motivando-os a continuar praticando essas atividades.
Por fim, a socialização aumenta a sensação de propósito e pertencimento, fatores que contribuem para uma vida mais longa e saudável.
Encontrando oportunidades de socialização para idosos
Encontrar oportunidades de socialização pode ser um desafio para muitos idosos, especialmente para aqueles que vivem sozinhos ou têm mobilidade limitada.
No entanto, há várias maneiras de se conectar com os outros e participar de atividades sociais.
Grupos de atividades e clubes para idosos
Há vários grupos e atividades que os idosos podem fazer parte, sendo importante a família pesquisar na região e verificar quais a prefeitura ou Estado oferecem para ele.
O Governo de São Paulo, por exemplo, oferece mais de 4 mil vagas em cursos gratuitos para idosos com mais de 60 anos.
Dentre os principais cursos oferecidos pelo Estado de São Paulo, destacam-se as oficinas culturais que incluem cursos de bijuteria, mosaico, encadernação, inglês, fotografia, origami, pintura em seda, tricô, crochê, dança de salão, ritmos corporais, arteterapia, violão, alfabetização, entre outras.
Há várias oportunidades de participar de grupos e atividades na terceira idade, basta procurar na região e analisar quais opções estão disponíveis e quais são as mais indicadas para ele.
Como a tecnologia pode ajudar na socialização dos idosos
A tecnologia vem reduzindo distâncias e encurtando barreiras, mas muitos idosos ainda se sentem excluídos – e isso se deve a vários fatores.
Segundo uma pesquisa realizada pelo SESC e pela Fundação Perseu, os idosos com mais de 60 anos ainda sentem muita dificuldade na aprendizagem do mundo virtual e, por isso, eles se sentem excluídos.
A tecnologia na terceira idade é essencial, já que é por meio dela que os idosos podem se informar, acessar aplicativos de entretenimento, fazer compras e até participar de grupos e comunidades online, onde podem se sentir livres para compartilhar seus interesses, experiências e conhecimentos.
Esses momentos de interação previnem doenças como depressão e ansiedade, contribuindo para a qualidade de vida e o aumento da sensação de satisfação e bem-estar.
Barreiras à socialização na terceira idade e como superá-las
A terceira idade é uma fase desafiadora e, devido algumas situações comuns nessa fase, muitos idosos recorrem ao isolamento social como solução para os seus desafios, prejudicando a socialização e desenvolvendo doenças emocionais.
Muitos enfrentam problemas de mobilidade, sendo necessário usar bengalas, andadores e até uma cadeira de rodas para sair de casa.
Devido à péssima condição das calçadas e, às vezes, até às condições precárias dos prédios, como falta de elevadores e rampas de acesso, eles escolhem ficar em casa para não ter que enfrentar esses desafios de mobilidade.
Os problemas emocionais também aparecem com mais intensidade nessa época, principalmente o sentimento de “casa vazia”.
Alguns idosos perderam seu cônjuge e vivem sozinhos, outros ainda estão casados, mas os filhos cresceram e moram longe. O sentimento de depressão reduz a motivação para sair de casa e conversar com outras pessoas, gerando isolamento social.
Por último, devido aos problemas de saúde, muitos idosos sofrem quedas constantes ou desmaios e, por medo, preferem ficar em casa, onde consideram ser um local seguro e previsível.
Superando os problemas de mobilidade e isolamento social
Os problemas de mobilidade não são fáceis de serem resolvidos, principalmente quando o bairro ou cidade não tem uma estrutura adequada para esses idosos, embora esse seja um direito previsto em Lei para os idosos.
Um levantamento realizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-RP), apontou que 84% das ruas da cidade de Ribeirão Preto em 2015 não contavam com rampas nas calçadas.
Sendo assim, é preciso que a família ajude o idoso com dificuldade de mobilidade a escolher um lugar para morar onde o bairro seja acessível, tenha rampas de acesso e esteja bem localizado para que ele consiga fazer as suas atividades de maneira independente.
Além disso, se ele for morar em um apartamento, é importante que tenha elevador ou rampas de acesso. Além disso, se for possível, é interessante que escolha viver nos primeiros andares.
Em relação ao isolamento social, por motivos emocionais, é preciso que o idoso tenha um acompanhamento médico regular e, se for necessário, tome as medicações prescritas.
Porém, nessa situação, a família precisa se fazer presente, mantendo o contato constante com ele, seja por meio de visitas, ligações ou vídeo chamadas.
Botão de emergência para segurança e independência
Por último, para idosos que escolhem se isolar em casa por medo de sofrer uma queda ou desmaio na rua, é importante investir em soluções de teleassistência.
Os botões de emergência são excelentes para ajudar idosos nessa situação, já que, com esse dispositivo, eles têm a certeza de que podem pedir ajuda de modo simples e fácil.
A TeleHelp desenvolveu botões de emergência específicos para usar dentro e fora de casa, possibilitando que os idosos tenham uma velhice mais ativa e tranquila.
O botão de emergência para usar em casa está disponível no formato de colar ou pulseira. É leve, discreto e hipoalergênico, além de ser à prova d’água – ou seja, pode e deve ser usado durante o banho, já que é nesse espaço que as quedas costumam acontecer com mais frequência.
Quando uma queda acontecer, o idoso precisa apenas apertar o botão para pedir ajuda. Como a TeleHelp possui uma central de atendimento própria, em até 60 segundos um profissional da empresa entra em contato com o idoso para avaliar a situação e ligar para os familiares cadastrados.
Para idosos que possuem histórico de desmaio, usam medicamentos que causam vertigem ou tontura, ou possuem uma condição grave de saúde, é importante investir no modelo de botão integrado com o sensor de desmaio.
Nessa versão, o sensor consegue detectar uma queda abrupta e notificar a central de atendimento sem que seja necessário apertar o botão para pedir ajuda.
Por último, para idosos mais ativos, que participam de grupos de atividade física, fazem cursos fora de casa ou gostam de passear sozinhos, é importante investir no botão de emergência para usar fora de casa.
Esse modelo é integrado com sensor de desmaio, GPS e viva-voz, ferramentas essenciais para garantir um atendimento ágil e eficaz.