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Como a caminhada ajuda na saúde de idosos?

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A caminhada é uma atividade indicada para todas as idades, mas é essencial para os idosos, já que ela traz uma série de benefícios físicos, mentais e emocionais, contribuindo para a qualidade de vida nessa fase da vida.

Vantagens da caminhada para a saúde física dos idosos

A caminhada é uma atividade muito recomendada para os idosos, principalmente porque ela é considerada de baixo impacto e raramente causa lesões musculares. 

Além disso, por ser um exercício aeróbico completo, ela consegue melhorar a saúde cardiovascular, fortalecendo o coração e os pulmões, melhorando a circulação sanguínea e reduzindo o risco de doenças cardíacas.

Uma segunda vantagem das caminhadas é que elas conseguem trabalhar diversos grupos musculares, melhorando a mobilidade e o equilíbrio, o que previne as quedas que são tão comuns nessa faixa etária.

Essa atividade também ajuda a fortalecer os ossos, se tornando um benefício valioso para idosos, que estão mais suscetíveis à osteoporose.

Melhoria da saúde cardiovascular

Envelhecer e ter uma boa saúde cardiovascular é, sem dúvidas, uma grande vantagem.

Ao caminhar, o coração é estimulado a bombear mais sangue para o corpo, fortalecendo o músculo cardíaco e melhorando a circulação sanguínea, reduzindo a pressão arterial, o colesterol ruim e os triglicerídeos, ou seja, reduzindo os fatores de risco das doenças cardíacas.

Além disso, a caminhada promove a dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo sanguíneo e a entrega de oxigênio e nutrientes para todo o corpo. 

É importante destacar que a caminhada não só melhora a função cardiovascular, mas também aumenta a residência física, reduzindo a fadiga e a falta de ar durante as atividades diárias.

Fortalecimento muscular

A prática regular de caminhada também contribui significativamente para o fortalecimento muscular dos idosos. 

Durante a caminhada, diversos grupos musculares são trabalhados, especialmente os das pernas, glúteos e abdômen. Esse estímulo proporcionado pela caminhada contribui para o desenvolvimento da força e resistência muscular.

Além disso, o fortalecimento muscular proporcionado pela caminhada é essencial para prevenir quedas e lesões, problemas comuns em pessoas idosas.

Impacto da caminhada na saúde mental

A caminhada tem um impacto significativo na saúde mental, por isso, vale a pena incentivar os idosos a praticá-la.

Durante a caminhada, o corpo libera endorfina, que é uma das substâncias responsáveis por promover sensações de bem-estar e felicidade, ou seja, esse efeito ajuda os idosos a lidar melhor com o estresse do dia a dia e a manter uma visão mais positiva da vida.

Além disso, a caminhada ao ar livre proporciona um contato maior com a natureza, trazendo efeitos positivos na saúde mental, além de favorecer um maior contato social e criar oportunidades para encontrar amigos, familiares e até mesmo fazer novas amizades.

A caminhada não é apenas uma atividade física, mas é também uma poderosa ferramenta para promover o bem-estar mental e emocional dos idosos. 

Redução de sintomas de depressão e ansiedade

A caminhada ao ar livre pode proporcionar um ambiente relaxante e calmante, que ajuda a reduzir os níveis de ansiedade e melhorar o humor. 

A exposição à luz solar também pode ser benéfica, pois a luz solar ajuda a regular os ritmos circadianos e a produção de neurotransmissores importantes para o equilíbrio emocional.

Melhoria da qualidade do sono e redução do estresse

A prática regular de caminhada pode ser um recurso eficaz para melhorar a qualidade do sono, porque a exposição à luz natural durante a caminhada pode ajudar a regular o ciclo de sono, facilitando o momento de descanso à noite.

Para muitos idosos, a caminhada também pode ser uma oportunidade de desconectar-se das preocupações do dia a dia e entrar em contato com a natureza, o que pode ter um efeito calmante, contribuindo para uma noite de sono mais tranquila e reparadora.

Implementando a caminhada na rotina diária

Antes de criar o hábito de caminhar, é importante consultar um médico para fazer um check-up geral de saúde e garantir que o idoso está apto para praticar esse exercício.

Primeiramente, é melhor começar devagar, dando preferência para caminhadas curtas e de baixa intensidade, aumentando gradualmente a duração e a intensidade conforme a condição física melhora. Escolher o calçado adequado e roupas confortáveis também é essencial para garantir o conforto durante a caminhada.

Outro aspecto importante é escolher o melhor horário e local para caminhar, dando preferência para os períodos onde a temperatura está mais amena para evitar insolação, quedas de pressão e desmaios.

Dicas para começar a caminhar de forma segura

Não basta apenas decidir se exercitar, é importante pensar em fazer isso de forma segura.

Sendo assim, o primeiro passo precisa ser consultar o médico e fazer um check-up geral. Essa consulta serve para avaliar a condição de saúde e orientar o idoso sobre a intensidade, frequência e tempo que ela pode ser praticada.

Em segundo lugar, é preciso fazer um alongamento antes e depois do exercício. O alongamento é necessário para preparar a musculatura para o exercício e evitar câimbras e lesões musculares.

Também é importante escolher bem a roupa e o calçado para fazer caminhadas. O calçado deve ser preferencialmente tênis e meia para garantir mais estabilidade, conforto e segurança durante o exercício. 

A roupa precisa ser confortável e elástica, sendo assim, tecidos muito duros, como a calça jeans, por exemplo, devem ser evitados, já que não permitem a mobilidade da musculatura e é desconfortável para fazer caminhada.

Por fim, é importante que o idoso cuide da pele e se proteja dos raios solares, sendo assim, é preciso usar protetor solar, boné ou chapéu e levar sempre uma garrafa de água para garantir a hidratação durante todo o percurso.

Escolhendo o melhor horário e local para caminhadas

Os raios solares estão cada vez mais fortes e mais perigosos. Por isso, a Organização Mundial da Saúde não recomenda a exposição solar nos horários mais quentes do dia, ou seja, entre as 10h às 16h.

A exposição solar nesses horários pode causar diversos problemas para a saúde, incluindo câncer de pele, insolação e lesões graves.

Por outro lado, deixar de se expor aos raios solares nos períodos recomendados, pode causar deficiência de vitamina D, sendo extremamente prejudicial para os idosos que já possuem os ossos mais fracos.

Por isso, a chave está no equilíbrio e no bom senso. A família tem a obrigação de orientar os idosos sobre esses perigos e ajudá-los a desenvolver o hábito da caminhada no período que for seguro.

A tecnologia como aliada na segurança de idosos que caminham 

Além dos problemas com os raios solares, há também o constante risco de quedas associadas aos idosos que fazem esse exercício sozinho.

A queda nos idosos está associada a diversos fatores, incluindo questões intrínsecas, como a idade, condições de saúde pré-existentes e a própria musculatura fragilizada, mas também está ligada a fatores externos, como buracos, calçadas desniveladas e falta de acessibilidade.

Por isso, os idosos que desejam praticar caminhadas ao ar livre precisam se proteger destes perigos e estar preparados para pedir ajuda se uma queda ou desmaio acontecer.

É nesse contexto que as soluções de teleassistência se mostram extremamente eficientes, principalmente os botões de emergência. Há muitas empresas especializadas nesse tipo de serviço no país, entre elas, destaca-se a TeleHelp, que está há quase duas décadas no mercado.

Com o botão de emergência para usar fora de casa, é possível que o idoso faça caminhadas diárias com mais segurança e tranquilidade, uma vez que ele tem a garantia que, se uma queda ou desmaio acontecer, ele terá recursos para pedir ajuda de maneira rápida e eficiente.

O botão de emergência para usar fora de casa da TeleHelp é integrado com sensor de desmaio, viva-voz e GPS. Esses recursos agilizam o atendimento e se tornam extremamente eficazes em caso de quedas ou desmaios.

Assim, ao pressionar o botão ou quando o sensor detecta uma queda abrupta, um sinal é enviado imediatamente para a central de atendimento da TeleHelp e, em até 60 segundos, um profissional da empresa entra em contato para avaliar a situação e ligar para os contatos de emergência.

Essa agilidade no atendimento faz a diferença, já que quedas e desmaios envolvendo pessoas idosas são muito mais graves do que em outras pessoas, por isso, cada segundo conta!

Desafios e cuidados na prática de caminhada por idosos

Criar novos hábitos de vida nem sempre é uma tarefa simples, principalmente se o idoso viveu uma vida inteira sendo sedentário – mas isso ainda é possível modificar.

É preciso lembrar que muitos idosos têm problemas de saúde e problemas emocionais, como depressão e ansiedade, os quais dificultam que a pessoa tenha motivação e coragem para praticar os exercícios.

Por isso, é importante ter bastante paciência nesse período. Se for possível, os familiares podem praticar essas atividades com eles, ajudando-os a desenvolver esse novo hábito e melhorando os sintomas das doenças emocionais.

Precauções para evitar lesões e outros riscos

É importante que o idoso tenha bastante consciência corporal e respeite os seus limites.

Sendo assim, se ele é uma pessoa sedentária, é importante começar devagar, tanto na frequência quanto na intensidade do exercício. Dessa maneira, não é recomendável fazer caminhadas longas, o ideal é apenas algumas voltas no quarteirão, por exemplo.

Além disso, é importante sempre fazer alongamentos antes da caminhada para evitar lesões musculares. Nem sempre os idosos sabem como fazer isso, por isso, é importante que os familiares façam os alongamentos com eles até aprenderem e tornarem isso um hábito.

Adaptando a atividade física às limitações individuais

Durante a consulta com o médico, é importante discutir quaisquer limitações físicas ou condições de saúde que podem influenciar na caminhada e decidir como adaptar essa atividade às necessidades individuais.

Para idosos com limitações físicas, como problemas de mobilidade ou dor crônica, é essencial encontrar maneiras de tornar a caminhada mais confortável e acessível.

Isso pode incluir a redução da intensidade ou duração da caminhada, a escolha de superfícies mais suaves para caminhar, como grama ou esteira, e o uso de equipamentos de auxílio, como bengalas ou andadores, se necessário.

Além disso, é importante respeitar os limites do corpo e não se comparar com os outros. Cada pessoa é única e tem suas próprias limitações – por isso, é importante ouvir o corpo e adaptar a atividade conforme as necessidades individuais.

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